A Biofuel

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012


Algas são convertidas em novo combustível


Por  em 18.03.2011 as 0:30
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Engenheiros químicos americanos desenvolveram um método para a conversão de algas comuns em butanol, um combustível renovável que pode ser usado em motores existentes.
A nova descoberta pode certamente fazer carros funcionarem. O processo de conversão é eficiente e barato. Segundo os pesquisadores, o butanol tem muitas vantagens em relação ao etanol.
O butanol libera mais energia por unidade de massa e pode ser misturado em concentrações superiores. É menos corrosivo e pode ser enviado através dos gasodutos existentes. Além disso, há a vantagem de sua fonte primária: diferentemente do milho, as algas não são demanda da indústria de alimentos, e podem ser cultivadas em praticamente qualquer lugar, não necessitando, portanto, de grandes extensões das valiosas terras agrárias.
Mas a melhor qualidade do novo processo é que ele pode ser usado para tornar os rios e lagos mais saudáveis.
A tecnologia pró-ambiente se beneficia e agrega maior valor a um processo que está sendo muito utilizado para limpar e oxigenar canais aquáticos dos EUA, removendo o excesso de azoto e fósforo provenientes de fertilizantes.
A equipe cultivou algas em locais parecidos com “pistas” – depressões com normalmente 61 cm de largura e variando de 1,50 a 25 metros de comprimento, dependendo da escala da operação. As depressões são feitas de telas ou carpete, embora os cientistas afirmem que as algas crescem em praticamente qualquer superfície.
As algas sobrevivem com nitrogênio, fósforo, dióxido de carbono e luz solar natural. Assim, os pesquisadores cultivaram as algas com o nitrogênio e a água dos riachos ricos em fósforo sobre a superfície de calhas. Eles tornaram esse crescimento ainda mais próspero fornecendo altas concentrações de dióxido de carbono.
Governos municipais e estaduais, principalmente na costa leste, têm implementado em larga escala processos semelhantes a este nas chamadas “zonas mortas”, onde o excesso de azoto e fósforo tem matado peixes e plantas.
Os pesquisadores colhem as algas a cada 5 a 8 dias. Depois que elas secam, são moídas em um pó fino, como meio para extrair carboidratos a partir das células vegetais.
Carboidratos são feitos de açúcares e amidos. No projeto atual, a equipe trabalha com amidos. Eles tratam os hidratos de carbono com ácido e, em seguida, os aquecem para quebrar o amido e transformá-los em simples açúcares naturais.
A partir daí, começa um processo de fermentação exclusivo, em duas etapas, no qual os organismos transformam os açúcares em ácidos orgânicos: butírico, lático e ácido acético.
A segunda etapa do processo de fermentação se concentra no ácido butírico e sua conversão em butanol. Os pesquisadores utilizam um processo único chamado eletrodeionização, uma técnica desenvolvida por um doutorando.
A técnica envolve a utilização de uma membrana especial que separa rapidamente e eficientemente os ácidos durante a aplicação das cargas elétricas. Ao isolar rapidamente o ácido butírico, o processo aumenta a produtividade, o que torna a conversão mais fácil e menos dispendiosa. [ScienceDaily]
fonte:http://hypescience.com/algas-sao-convertidas-em-novo-combustivel/

Gasolina de algas, o combustível verde

 
• Quinta-feira, 27 de setembro de 2012 - 18h02
Agência EFE
São Paulo - As algas marinhas, espécies de organização muito simples que vivem e realizam sua fotossíntese na água e se alimentam de substâncias inorgânicas, têm cada vez mais aplicações. Não só são utilizadas como alimento, por causa de sua riqueza em vitaminas e minerais, mas também em cosmética, devido a suas propriedades hidratantes, antioxidantes e regeneradoras.
Dentro de alguns anos, os combustíveis ecológicos que colocaremos em nossos veículos realmente poderão levar o rótulo de “verde”: a cor das algas.
Já terão dado fruto muitas das pesquisas que estão em andamento no mundo todo, destinadas a utilizar estes vegetais marítimos para produzir diversos combustíveis de origem biológica ou biocombustíveis, como a alternativa aos cada vez mais escassos e caros hidrocarbonetos de origem mineral.
A companhia biotecnológica espanhola Biomar Microbial identificou seis micro-organismos denominados microalgas que, ao serem cultivadas com sais e luz solar e sem sofrer modificação genética, produzem ácidos graxos que originam um biocombustível de uma qualidade similar ao atual gasóleo.
Segundo explica Antonio Fernández Medarde, executivo-chefe desta companhia, "algumas multinacionais líderes do setor petroquímico como a Repsol já avaliam o cultivo destes micro-organismos como uma fonte de energia ecológica alternativa útil para a indústria do motor".
"O biodiesel obtido tem as mesmas aplicações que o atual diesel e sua produção é ilimitada. Além disso, sua utilização não precisa realizar nenhuma mudança na atual tecnologia da indústria do motor", explica Antonio, especialista em biologia celular e patologia molecular.
já Arturo Ayats, vice-presidente da Biomar, destaca que "os biocombustíveis obtidos a partir de cereais podem ser criticados pelos países que precisam deles como fonte de alimentação, enquanto o gasóleo obtido a partir do cultivo de microalgas não traz esta polêmica".
"O oceano cobre 70% da superfície do planeta e sua diversidade biológica é muito superior à que existe na terra", assinala Arturo, para quem "o cultivo de microalgas como fonte para obter biocombustível é uma revolução no âmbito das energias renováveis com capacidade ilimitada de produção".
Os primeiros testes da Biomar para produzir biodiesel foram realizados em laboratório, e depois este cultivo se transferiu para piscinas de 400 litros nas instalações da empresa.
Energia alternativa de organismos marítimos
"Obtemos biocombustível ecológico a partir dos óleos que surgem da conversão da biomassa de microalgas, em processo denominado transesterificação", explica Arturo à Agência EFE.
fonte:http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes/gasolina-de-algas-o-combustivel-verde-27092012-40.shl

Biocombustíveis a partir de algas, próximo e futuro promissor

Alicante Congresso Internacional reuniu-se em Obtenção de biomassa e produção de biocombustíveis a partir de algas, realizada em 30 e 31 de outubro, pesquisadores e empresários, reconhecido internacionalmente, que discutiu a viabilidade ea aplicação efectiva das medidas já considerado um verdadeiro substituto para o petróleo: as algas.
Duas conclusões principais das duas sessões de trabalho deste congresso. A primeira é que as algas oferece muitas vantagens como matéria-prima para a produção de biocombustíveis. Ambos os cientistas e empresários presentes estavam de acordo: as algas são a matéria-prima descobriu a data para uma produção mais eficiente de biodiesel ou bioetanol. Estudos mostram que pode ultrapassar cem vezes de outros factores, tais como soja, mamona e milho, com a vantagem que as algas não competem no mercado de alimentos. Outra característica importante é que as algas são o CO2-colheita, para as culturas para produzir biocombustíveis é absorvida gás que afeta tanto o aquecimento global. Esta produção, portanto, contribui para a mitigação do efeito estufa e restabelecer o equilíbrio do planeta calor.
O que ainda parece ser tão clara, e esta é a segunda conclusão, é a melhor maneira de transferir os resultados promissores de estudos em escalas de produção industrial. Embora o cultivo em fotobioreactores parece ser o mais adotado, há a opção de todos, e também oferecer outras opções, como cortar os oceanos, a superfície terrestre ou em estufas. Nem tem de se tornar evidente a variedade mais efetiva da coisa, microalgas lógico, se pensarmos que pode ser de vários milhares de espécies que podem ser utilizadas e que consideramos também que muitos pesquisadores preferem manter sigilo sobre determinados assuntos de sua descoberta.
Se pensarmos sobre as consequências que as algas podem ter sobre o quadro atual da energia global e da importância econômica do setor de bioenergia deve ser cumprida pode alcançar as previsões mais otimistas, que anunciam que tal uma zona de produção do tamanho da ilha de Maiorca poderia cobrir a demanda de petróleo do mundo actual, podemos compreender as reservas dos cientistas e dos acordos de confidencialidade que vários dos oradores não deu para detalhamento de certas informações.
A linha inferior é que produzir biocombustíveis de algas pode ser uma realidade num futuro próximo, as empresas presentes nesta conferência anunciou a produção em nível industrial, em períodos que vão desde os mais pessimistas, em 2012, para muito perto 2009, para os planos mais otimistas.
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fonte:http://www.gstriatum.com/pt/biocombustiveis-a-partir-de-algas-proximo-e-futuro-promissor/

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012


Alga será fonte para biocombustível do futuro


Como pequenas fábricas biológicas, as algas realizam a fotossíntese para transformar dióxido de carbono (CO2) e luz do sol em energia.
Foto: Carbono Brasil
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O principal benefício ambiental, ao
menos em teoria, é o maior crescimento das algas em ambientescom alta concentração de CO2 e matéria orgânica

01/09/2008
 - As algas poderão se tornar a maior fonte ambientalmente correta para produção de todos os tipos decombustíveis - dos utilizados em automóveis ou em cortadores de grama até os que abastecem aviões de grande porte.
Como pequenas fábricas biológicas, as algas realizam a fotossíntese para transformar dióxido de carbono (CO2) e luz do sol em energia. E fazem isso de maneira tão eficiente que podem dobrar de tamanho várias vezes ao dia.
Pelo processo de fotossíntese, produzem lipídios e podem gerar até 15 vezes mais óleo por acre do que qualquer outra planta utilizada para produção de biocombustível. As algas têm a vantagem de se reproduzirem de forma extremamente rápida, seja em água salgada, doce ou até mesmo contaminada; no mar ou em tanques; sem ocupar terras agricultáveis.
O principal benefício ambiental, ao menos em teoria, é o maior crescimento das algas em ambientes com alta concentração de CO2 e matéria orgânica, como o esgoto, por exemplo. Partindo desse princípio, as algas podem ser aproveitadas para geração de biocombustíveis ao mesmo tempo em que seqüestram carbono.
Uma equipe da Universidade de Virginia, nos Estados Unidos, já estuda essa hipótese como objetivo de determinar exatamente quão promissora é a produção de biocombustível a partir de algas.
Para a fisiologista de plantas da Universidade de Washington, Rose Ann Cattolico, a alga será a fonte de combustível do futuro. E ela não está sozinha nessa aposta - a empresa de investimentos Allied Minds, que trabalha com universidades para comercializar tecnologias em estágio inicial, juntou-se à Cattolico para formar a AXI, empresa que irá desenvolver a matéria-prima para os combustíveis de algas.
“As pessoas não imaginam quantos tipos de algas existem, desde as unicelulares até as grandes florestas de algas pardas, e cada uma delas se desenvolve de maneira diferente”, afirma a pesquisadora. “O que nós estamos tentando fazer é selecionar as melhores dentre as melhores, aquelas que produzem os lipídios certos para cada tipo de combustível em particular”.
Diferente de muitas culturas agrícolas, como a do o milho, cujo amido é o subproduto da fotossíntese, algumas algas produzem lipídios. Assim, um tipo de alga pode fornecer o óleo apropriado para o motor de um veículo; enquanto outra é útil para aquecimento doméstico; e uma terceira pode ainda gerar o lipídio exato para impulsionar um avião através do Pacífico. Há também a possibilidade de se utilizar as algas para outros fins, como a produção de os ácidos de Omega 3 - populares na dieta alimentar.
Até pouco tempo, o biocombustível a partir de algas era considerado uma idéia muito cara para decolar, mas Cattolico acredita que o desenvolvimento de extratos da planta que maximizam a produção do combustível pode ser parte da solução.
A previsão é de que os produtos estejam disponíveis para o público dentro de 10 a 25 anos. Nesse período será necessário criar toda a infra-estrutura, que vai dos serviços especializados às usinas de processamento, além da busca por investimentos do mercado. Análises mais otimistas acreditam que dentro de seis a oito anos já é possível ter algo usável, mas equipamentos e técnicas para isso ainda estão sendo desenvolvidos.
Por Sabrina Domingos, do Carbono Brasil (com informações de veículos internacionais)
fonte:http://www.rts.org.br/noticias/destaque-2/alga-sera-fonte-para-biocombustivel-do-futuro/

quarta-feira, 28 de novembro de 2012


Bactéria ajuda a transformar algas em fonte para biocombustíveis

Alto conteúdo de açúcar das algas proporciona uma quantidade significativa de biomassa, favorecendo seu uso comercial

alga
Algas: perto de uso como biocombustível (Thinkstock)
Uma equipe de cientistas dos Estados Unidos alterou o organismo de bactérias E. coli para extrair o açúcar de algas marinhas e transformá-los em potencial fonte de combustível renovável, abrindo assim a possibilidade para a produção dos biocombustíveis marinhos.

Saiba mais

E. coli
A bactéria E. coli é encontrada em grandes quantidades no sistema digestivo dos seres humanos e outros mamíferos. Na maioria do tempo, é uma bactéria inofensiva, mas pode provocar doenças leves e, em casos mais raros, cepas mais agressivas podem causar graves enfermidades. As bactérias usadas na produção de biocombustíveis são modificadas e não oferecem risco à saúde humana.
As algas despertam o interesse dos pesquisadores, assim como do setor energético, pois seu alto conteúdo de açúcar proporciona uma quantidade significativa de biomassa. O problema até agora era que as bactérias não metabolizam imediatamente o componente principal do açúcar nas algas, conhecido como alginato, o que faz com que os biocombustíveis marinhos sejam muito caros.
No entanto, mediante o uso de biologia sintética e engenharia de enzimas, os cientistas conseguiram alterar a bactéria E. coli para produzir enzimas que digerem os polímeros de açúcar presentes na alga marinha.
Os avanços foram obtidos por cientistas do laboratório Bio Architecture Lab (BAL), companhia privada com sede em Berkeley (Califórnia). "Nossos cientistas elaboraram uma enzima para degradar e metabolizar o alginato, permitindo utilizar os açúcares principais das algas. Isso faz de sua biomassa uma matéria-prima econômica para a produção de combustíveis renováveis e substâncias químicas", declarou Daniel Trunfio, diretor-executivo do laboratório.
Os autores indicam que, se este processo puder ser realizado em grande escala, a alga marinha poderia ajudar a satisfazer a crescente demanda de biocombustível. Os especialistas assinalam que menos de 3% das águas litorâneas podem abrigar algas capazes de substituir os mais de 60 milhões de galões de combustíveis fósseis que se empregam.
fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/bacteria-ajuda-a-transformar-algas-em-fonte-para-biocombustiveis

quarta-feira, 24 de outubro de 2012


Microalgas podem ser alternativa para biodiesel

Elas recebem o nome de micro, mas possuem uma possibilidade macro de se transformarem em uma alternativa na geração de energia limpa para o Brasil e, principalmente, o Rio Grande do Norte. O potencial energético das microalgas é o tema do Simpósio Brasileiro que se iniciou ontem, em Natal, e que pretende discutir os avanços nas pesquisas e as chances desses vegetais unicelulares serem utilizados como fonte de produção de biodiesel.

De acordo com o coordenador da área de aquicultura da Emparn, Ezequias Viana de Moura, a produção potiguar de microalgas  já é a maior do País, porém é utilizada quase exclusivamente como fonte de alimento para a carcinicultura. O objetivo agora é comprovar a viabilidade dessas algas unicelulares na produção de combustível limpo, algo que será buscado a partir de novembro, em um estudo previsto para durar três anos e que será realizado pela Emparn, em parceria com a UFRN e com patrocínio da Petrobras, no Centro Tecnológico de Aquicultura, em Extremoz.

O desafio é grande, uma vez que não basta mostrar que a produção de biodiesel a partir de microalgas é viável. É preciso chegar a números que assegurem a competitividade econômica dessa alternativa frente a outros combustíveis. As perspectivas, no entanto, também são animadoras. “A grande qualidade delas é que permitem que se trabalhe em áreas que não competem com a agricultura tradicional.”

Há possibilidade de se trabalhar em tanques próximos a estuários; usando qualquer tipo de água: salgada, doce, ou mesmo salobra; aproveitando efluentes de outras atividades, inclusive da carcinicultura; e extraindo nutrientes até mesmo do lodo proveniente de esgoto urbano. Esse leque de opções se soma aos benefícios ambientais, pois as microalgas também são grandes fixadoras de gás carbônico, ou seja, podem reduzir a quantidade de CO2 na atmosfera, combatendo fenômenos como o efeito estufa, ao atuar como verdadeiros filtros naturais do ar.

O problema a ser solucionado é o alto custo de produção das microalgas. “Para servir de alimento ao camarão, a produção já se desenvolveu, toda tecnologia está dominada e é totalmente viável. Não é barato, pois as microalgas necessitam de ambientes totalmente controlados, mas o preço do camarão justifica, pois é um produto que agrega bastante valor”, explica Ezequias Viana.

Segundo ele, o objetivo agora é descobrir como adaptar, ou melhorar essa tecnologia, de forma a compensar a produção de biodiesel. “O grande desafio é esse, porque hoje já há condições perfeitas de se produzir biodiesel a partir de microalgas, mas a questão é o custo, pois precisa se tornar viável. A tecnologia é em boa parte importada e ainda não dá garantia que a produção de óleo tenha a rentabilidade necessária”.
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segunda-feira, 7 de maio de 2012